O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil do RJ fizeram buscas na manhã desta quinta-feira (10) na Prefeitura do Rio, na casa do prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), e no Palácio da Cidade, onde ele despacha. Agentes apreenderam um telefone celular de Crivella.
A ação desta quinta é um desdobramento da Operação Hades, de março deste ano, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.
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Agentes cumprem mandado de busca no Palácio da Cidade, em Botafogo — Foto: Reprodução/TV Globo
Resumo
- Força-tarefa investiga um suposto esquema de propina na Prefeitura do Rio;
- São 22 mandados de busca e apreensão; não há mandados de prisão;
- As investigações, iniciadas no ano passado, partiram da colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Operação Câmbio, Desligo.
Alvos confirmados são:
- Marcelo Crivella, que teve o celular apreendido;
- Mauro Macedo, ex-tesoureiro de Crivella;
- Rafael Alves, empresário apontado como operador do esquema de pagamento de propina;
- Eduardo Benedito Lopes, ex-senador, suplente de Crivella
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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), durante coletiva de imprensa realizada no Palácio da Cidade, na zona sul, sobre a votação de seu impeachment que ocorreu ontem na Câmara Municipal, nesta sexta-feira, 4 de setembro de 2020. A Casa rejeitou, por 25 votos a 23, a abertura do processo contra Crivella, que é pré-candidato à reeleição. — Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Investigação em grupo específico
O 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio expediu 22 mandados de busca e apreensão, pedidos pelo Grupo de Atuação Originária Criminal (Gaocrim) — que investiga agentes públicos com foro privilegiado.
A Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro da Polícia Civil apoiava a operação.
O G1 entrou em contato com a assessoria do prefeito e com os demais investigados, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.
O advogado de Crivella esteve no apartamento dele e disse que o prefeito estava “tranquilo”, mas não quis gravar entrevista.
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Carro da Polícia Civil na porta da sede da Prefeitura do Rio, alvo de buscas nesta quinta-feira — Foto: Reprodução/TV Globo
G1